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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Botina de Segurança em Microfibra



A milhares de ano o couro reina absoluto como sendo o principal componente usado na fabricação de utensílios para a proteção dos  pés.  Registros de 10.000 mil anos já  foram encontrados em cavernas da França e Espanha, comprovando essa afirmativa.  Outras provas milenares também já foram encontradas sobre o conhecimento do homem pela  arte de curtir o couro.  No entanto parece que finalmente esse reinado está com seus dias contados. 

Microfibra de Poliamida, material sintético amplamente usado na indústria de vestuário, acaba de ser aprimorada para ser aplicada também na indústria de calçados de segurança, prometendo   acabar com a hegemonia  absoluta do couro.
 Reunindo propriedades jamais imaginadas,  este componente supera o couro em vários aspectos, sendo o único material  desenvolvido até agora, capaz de também satisfazer as exigências  dos ensaios para liberação do C.A.  
Calçados em Microfibra  são extremamente  leves,  resistem a vários agentes químicos, são  hidrofugados ,  transpiráveis,  possuem maior resistência mecânica, são biodegradáveis e  impermeável, o que  facilita a limpeza e higienização. 

Diferente do couro,   a microfibra  ainda conta com outros fatores  importantes a seu favor: matéria prima em
abundância,  possibilidade de se produzir peças de diferentes texturas e cores e velocidade nos  processos produtivos  mecanizados, sendo possível suprir qualquer crescimento de demanda. 
No entanto, apesar de todas essa vantagens, os altos custos dos processos para aquisição de C.As específicos para calçados em microfibra, a tendência e de que  sua  participação acontecerá de forma  gradativa.










 Tabela comparativa entre as propriedades da microfibra em relação ao couro.

Diferença entre Raspa e Vaqueta

Ambas, RASPA e VAQUETA são pele animal, no entanto podemos dizer que vaqueta e a parte nobre, e raspa  o subproduto do couro.
Os termos raspa e vaqueta são nomenclaturas populares criadas para distinguir um produto do outro.
Para compreendermos melhor, é como se tirássemos uma cópia do couro. 

Como é feito esse processo:
No curtume a pele bovina é  dividida horizontalmente em duas partes, dando origem a pele externa, chamada de couro flor  e a pele interna chamada raspa.
Para conseguir isso, vários processos com produtos químicos são utilizados para possibilitar a separação das partes.
Na ilustração acima,  podemos facilmente ter uma ideia do que vem a ser  raspa e vaqueta
No desenho os riscos verticais trançados, significa as fibras do couro  e o risco horizontal, o local onde ocorre a  separação da pele.
Percebe-se que, a parte de cima tem as fibras mais entrelaçadas e na  parte de baixo elas estão mais separadas. 
A parte de cima representa a  vaqueta e a de baixo a raspa.
Conclui-se que, com a maior compactação e entrelaçamento das fibras, o produto de cima tem  tendencia de ser  bem mais resistente do que o de baixo.  

domingo, 17 de agosto de 2014

Calçados de Segurança extensivo ao uso diário


No Brasil, assim como vem ocorrendo na Europa,  muitas pessoas estão optando pelo uso de calçados de segurança de forma ocasional. Esta mudança de hábitos vem sendo estimulada pela evolução apresentada pelos novos calçados de segurança que, além das propriedades oferecidas que fazem parte das exigências da legislação, apresentam design cada vez mais próximos dos calçados tradicionais e esportivos. 

De forma não declarada as empresas colocam no mercado diversos modelos, tanto para o público masculino como feminino. De certa forma, essa mudança de hábitos tem seu lado positivo pelo fato dos calçados de segurança serem altamente resistentes, duráveis, confortáveis, econômicos  e ergonomicamente corretos. 

Por outro lado, a grande maioria dos calçados de uso tradicional que não possuem propriedades  ergonômicas, principalmente as de absorção de impactos e podem provocar além de incômodos momentâneos, doenças que muitas vezes só irão se manifestar depois de muitos anos.