Como escolher o melhor calçado de segurança

Calçados de Segurança para todas as necessidades

O melhor calçado de segurança é aquele  capaz de fornecer resultados de proteção e resistência  acima do esperado. Para saber como conseguir isso,  é fundamental conhecer o passo a passo do  processo de escolha do material.
Nesse processo, a preocupação do profissional responsável  pela aquisição,  tem que estar voltada inicialmente para a  preservação  da  integridade do trabalhador.
Sendo que, para uma escolha perfeita, é fundamental analisar detalhadamente os riscos da atividade e a peculiaridade dos ambientes onde o produto  estará exposto. Sem essa etapa é grande  a possibilidade   de se escolher  um equipamento inadequado.

Mesmo que pareça simples, o processo de escolha  requer noções básicas  sobre a construção do  equipamento e  os  tipos de materiais usados para isso. Dotado desse conhecimento, dois outros parâmetros também importantes  devem ser seguidos.
Em primeiro lugar, como já foi mencionado, está a preservação da  integridade do trabalhador.
Este compromisso  jamais pode ser  violado as custas  da adoção de  produtos  genéricos que não oferecem o mínimo de confiabilidade de que irão proteger o usuário.
O segundo parâmetro segue uma lógica baseada na capacidade que determinado produto  possui para resistir a agressividade dos ambientes, e se o mesmo oferece conforto ao trabalhador.
Ao contrário do que se imagina, é fundamental lembrar  que produtos de baixo preço podem se danificar em curto espaço de tempo, encarecendo o processo.
 Cumprindo as etapas, você estará preparado para identificar qual o melhor calçado de segurança vai atender as necessidades de seus colaboradores.

Evolução do mercado de calçados de segurança após a chegada do Poliuretano.

A introdução do Poliuretano  na fabricação de

solados implementada a partir de 1970,  de certa forma revolucionou a indústria de calçados de segurança no Brasil.  

  A nova tecnologia possibilitou a agilização dos processos produtivos e a fabricação de  solados de  diferentes densidades e texturas, o que possibilitou o desenvolvimento de  produtos  versáteis e inovadores.

  As mudanças no entanto, forçaram   as empresas a investir pesado; novas   matrizes e injetoras eram indispensáveis para a adaptação  dos   processos produtivos, e assim, muitos fabricates sucumbiram, sendo que, as que  se adaptaram tiveram um crescimento grandioso e se posicionam hoje como potências na fabricação de calçados de segurança.

Nesses mais de 40 anos, a demanda por  calçados de segurança não parou de crescer em nenhum momento, sendo que, a partir da  última década percebe-se uma grande movimentação de grupos empresariais interessados, de olho nesse mercado. 

Fabricantes tradicionais se uniram ou adquiriram o controle de empresas menores, empresas  de calçados tradicionais perceberam a oportunidade e  se voltaram para esse mercado  alternativo produzindo exclusivamente modelos básicos de botinas.
Com o amadurecimento do setor, o mercado produtivo começou a  perceber  outras oportunidades, e assim algumas empresas passaram a produzir uma diversidade de  produtos de diferentes  modelos  destinados a público específicos, como: calçados destinados ao público femininos, modelos esportivos em cores vibrantes ,  itens com designe arrojado para   usuários avulsos, calçados para tracking e outros para motociclista. 
Concluindo  podemos destacar que o constante crescimento da demanda e as infinitas  oportunidades são sinais suficientes para se acreditar  que a euforia  que estamos percebendo  é só o começo de uma movimentação  que continuará  até que haja um completo amadurecimento do mercado.
Tudo isso sustenta a tese de que esse é um segmento que  ainda está dando seus primeiros passos.

Como eram produzidos os antigos calçados de segurança

Principais modelos de solados

Antes da implementação  da Lei 6.514 em 1977, que trata das normas regulamentadoras de proteção,    a preocupação em proteger  os pés  do trabalhador só existia em situações extremas,  principalmente em atividades executadas em ambientes muito quentes,  onde era impossível  permanecer no
local  sem um equipamento adequado.   
Em contrapartida,   era muito difícil encontrar no mercado nacional,  produtos com propriedades de proteção específicas.  
Não existia nenhuma tecnologia   industrial de produção em larga  escala, os equipamento eram produzidos de forma artesanal, em pequenas fábricas de fundo de quintal.  Muitas mantinham sua produção  seguindo orientação das empresas usuárias que  buscavam esses fabricantes, encomendando produtos  exclusivos para resolver seus problemas de proteção.  
Os solados eram feitos de cerâmica, madeira, cortiça ou recorte de  pneus descartados, sendo fixados ao cabedal  através de cola e em seguida blaqueados.  
A industrialização só começou a dar seus primeiros passos  na 2ª metade da década de 60.  Neste início,  o mais comum eram solados de borracha ou PVC, componentes que apresentavam diversos problemas; eram pesados,  escorregavam com facilidade, rachavam ou se desgastavam rapidamente.